
Depois de varios pedidos... estão ae as curiosidades sobre gatos!
Os
gatos são animais fascinantes e místicos. Existe muito a dizer sobre
este animal e deixamos aqui algumas curiosidades que tentam desvendar
algumas das questões mais engraçadas sobre estes bichinhos.
O Maicis, antecessor genético dos gatos, era um pequeno animal que vivia em cima de árvores há 40/50 milhões de anos atrás.
Os antigos Egípcios tinham pelos gatos uma adoração como se fossem Deuses.
Os gatos foram domesticados no Antigo Egipto, há mais de 4000 anos atrás.
No Antigo Egipto, matar um gato era um crime punido com a morte.
Ainda no Antigo Egipto, eram feitas múmias de gatos que eram colocadas em túmulos juntamente com ratinho embalsamados. Numa antiga cidade foram encontradas 300.000 múmias de gatos.
A região do cérebro responsável pelas emoções é igual nos homens e nos gatos.

O cérebro do homem é muito mais parecido com o do gato do que com o do cão.
Contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, cortar as unhas aos gatos é algo muito diferente do que por exemplo, cortar as unhas a um cão. No caso dos gatos isto implica a amputação da primeira junto do dedo dos gatos, o que é muito doloroso. É por esta razão que tal prática é proibida em muitos países. Se quiser saber mais sobre este assunto pode aceder ao site www.stopdeclaw.com
Os gatos têm especial preferência por nomes terminados no som “i”.
Quando sente muita dor, o gato treme.
O ronronar pode ser um sinal de medo ou de dor, além da típica associação a alegria e prazer.
Os bigodes do gato servem para ele medir as distâncias e são um total de 24, agrupados de 4 em 4.
A audição dos gatos é muito mais sensível do que a nossa porque os seus ouvidos afunilados servem como que de megafone que canaliza e amplifica os sons. Assim, os gatos conseguem ouvir até 65 khz (kilohertz), e os homens apenas até 20 khz.
Só com cerca de duas semanas de vida é que os gatos já ouvem bem e os seus olhos abrem por volta do sétimo dia.
Enquanto o Homem possui cerca de 5 a 20 milhões de células olfactivas, os gatos possuem cerca de 60 a 80 milhões! Além destas célulasexiste um outro orgão que serve a mesma função olfactiva e que está situado no céu da boca, que é o orgão de Jacobson. É um analisador de odores que é activado quando o gato sente odores fortes.
Os gatos têm apenas 30 dentes, enquanto os cães têm 42. Os dentes de leite são substituídos pelos permanentes, por volta dos 7 meses de idade.
Já alguma vez viu um gato a cheirar uma flor? De facto, eles gostam muito de cheiros de loções e perfumes e tentam não perder uma oportunidade para sentir tais aromas!
Enquanto o homem possui 206 ossos os gatos possuem 245.
Os gatos possuem mais 5 vértebras que os humanos; são 30 no seu total.

O gato usa a cauda para se equilibrar.
Cerca de 10% dos ossos do gatos está situada na cauda, de tal modo que o equilíbrio seja assegurado.
A cauda é um termómetro do estado de humor do gato. E a propósito de cauda, o gato doméstico é o único capaz de andar com a cauda erecta.
Os gatos domésticos detestam limões, laranjas ou qualquer outro citrino.
Ao afiarem as garras, os gatos deixam um sinal porque têm glândulas nas patas que segregam uma substância, que serve como de aviso para os outros gatos que lá estiverem. Mas não é só nas patas que existem estas glândulas. Elas existem também na face, no pescoço, nos ombros e na cauda.
Após uma refeição, os gatos lavam-se imediatamente. Porquê? É o instinto de sobrevivência que os leva a agir de modo a que os predadores não sintam o odor da comida e possam atacá-los.
Os gatos são os mamíferos com os olhos maiores, proporcionalmente ao tamanho do corpo.
Os gatos não conseguem ver na escuridão completa.
Os gatos sempre foram conhecidos pela grande capacidade visual mas qualquer coisa num raio inferior a 15 cm torna-se muito desfocada.
Os gatos vêem melhor à noite, quando comparados com os humanos porque apenas precisam de 1/6 da luz que o Homem precisa. Mas para conseguir ver com pouca luz, ele prescindiu de conseguir ver os pequenos detalhes, vêem-nos desfocados.
O campode visão de um gato é de 185 graus.
Por serem muito sensíveis à luz, os seus olhos adquiriram pupilas verticais que quando estão totalmente aberta, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila humana.
Ao fundo dos olhos, os gatos possuem uma camada de células designadas de “tapetum lucidum” que servem para que após a absorção da luz, esta seja reflectida através dessas mesmas células de volta para a retina fazendo com que os receptores que não tenham captado a luz, o possam fazer agora. Assim, a capacidade dos receptores da retina é amplificada em 40%. Podemos então dizer que os gatos vêem bem no escuro porque os seus olhos reflectem a luz, funcionando como pequenos faróis!
Ainda que alguns estudos defendam que os gatos sejam daltónicos, outros vêem afirmar que os gatos conseguem distinguir nitidamente o amarelo, o verde e o azul.
Apenas um em cada mil gatos cor-de-laranja é fêmea.

O QI dos gatos só é ultrapassado (no reino animal) pelo dos macacos e dos chimpanzés.
O Maicis, antecessor genético dos gatos, era um pequeno animal que vivia em cima de árvores há 40/50 milhões de anos atrás.
Os antigos Egípcios tinham pelos gatos uma adoração como se fossem Deuses.
Os gatos foram domesticados no Antigo Egipto, há mais de 4000 anos atrás.
No Antigo Egipto, matar um gato era um crime punido com a morte.
Ainda no Antigo Egipto, eram feitas múmias de gatos que eram colocadas em túmulos juntamente com ratinho embalsamados. Numa antiga cidade foram encontradas 300.000 múmias de gatos.
A região do cérebro responsável pelas emoções é igual nos homens e nos gatos.

O cérebro do homem é muito mais parecido com o do gato do que com o do cão.
Contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, cortar as unhas aos gatos é algo muito diferente do que por exemplo, cortar as unhas a um cão. No caso dos gatos isto implica a amputação da primeira junto do dedo dos gatos, o que é muito doloroso. É por esta razão que tal prática é proibida em muitos países. Se quiser saber mais sobre este assunto pode aceder ao site www.stopdeclaw.com
Os gatos têm especial preferência por nomes terminados no som “i”.
Quando sente muita dor, o gato treme.
O ronronar pode ser um sinal de medo ou de dor, além da típica associação a alegria e prazer.
Os bigodes do gato servem para ele medir as distâncias e são um total de 24, agrupados de 4 em 4.
A audição dos gatos é muito mais sensível do que a nossa porque os seus ouvidos afunilados servem como que de megafone que canaliza e amplifica os sons. Assim, os gatos conseguem ouvir até 65 khz (kilohertz), e os homens apenas até 20 khz.
Só com cerca de duas semanas de vida é que os gatos já ouvem bem e os seus olhos abrem por volta do sétimo dia.
Enquanto o Homem possui cerca de 5 a 20 milhões de células olfactivas, os gatos possuem cerca de 60 a 80 milhões! Além destas célulasexiste um outro orgão que serve a mesma função olfactiva e que está situado no céu da boca, que é o orgão de Jacobson. É um analisador de odores que é activado quando o gato sente odores fortes.
Os gatos têm apenas 30 dentes, enquanto os cães têm 42. Os dentes de leite são substituídos pelos permanentes, por volta dos 7 meses de idade.
Já alguma vez viu um gato a cheirar uma flor? De facto, eles gostam muito de cheiros de loções e perfumes e tentam não perder uma oportunidade para sentir tais aromas!
Enquanto o homem possui 206 ossos os gatos possuem 245.
Os gatos possuem mais 5 vértebras que os humanos; são 30 no seu total.

O gato usa a cauda para se equilibrar.
Cerca de 10% dos ossos do gatos está situada na cauda, de tal modo que o equilíbrio seja assegurado.
A cauda é um termómetro do estado de humor do gato. E a propósito de cauda, o gato doméstico é o único capaz de andar com a cauda erecta.
Os gatos domésticos detestam limões, laranjas ou qualquer outro citrino.
Ao afiarem as garras, os gatos deixam um sinal porque têm glândulas nas patas que segregam uma substância, que serve como de aviso para os outros gatos que lá estiverem. Mas não é só nas patas que existem estas glândulas. Elas existem também na face, no pescoço, nos ombros e na cauda.
Após uma refeição, os gatos lavam-se imediatamente. Porquê? É o instinto de sobrevivência que os leva a agir de modo a que os predadores não sintam o odor da comida e possam atacá-los.
Os gatos são os mamíferos com os olhos maiores, proporcionalmente ao tamanho do corpo.
Os gatos não conseguem ver na escuridão completa.
Os gatos sempre foram conhecidos pela grande capacidade visual mas qualquer coisa num raio inferior a 15 cm torna-se muito desfocada.
Os gatos vêem melhor à noite, quando comparados com os humanos porque apenas precisam de 1/6 da luz que o Homem precisa. Mas para conseguir ver com pouca luz, ele prescindiu de conseguir ver os pequenos detalhes, vêem-nos desfocados.
O campode visão de um gato é de 185 graus.
Por serem muito sensíveis à luz, os seus olhos adquiriram pupilas verticais que quando estão totalmente aberta, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila humana.
Ao fundo dos olhos, os gatos possuem uma camada de células designadas de “tapetum lucidum” que servem para que após a absorção da luz, esta seja reflectida através dessas mesmas células de volta para a retina fazendo com que os receptores que não tenham captado a luz, o possam fazer agora. Assim, a capacidade dos receptores da retina é amplificada em 40%. Podemos então dizer que os gatos vêem bem no escuro porque os seus olhos reflectem a luz, funcionando como pequenos faróis!
Ainda que alguns estudos defendam que os gatos sejam daltónicos, outros vêem afirmar que os gatos conseguem distinguir nitidamente o amarelo, o verde e o azul.
Apenas um em cada mil gatos cor-de-laranja é fêmea.

O QI dos gatos só é ultrapassado (no reino animal) pelo dos macacos e dos chimpanzés.

De acordo com Platão, Atlântida era uma potência naval, localizada ”na frente das Colunas de Hércules”, e que conquistou grande parte da Europa Ocidental e da África, 9.000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente em 9.600 a.C.. Depois de uma tentativa fracassada de invadir Atenas, a Atlântida teria afundado no oceano “em um único dia e noite de infortúnio”. Os estudiosos ainda discutem se a história de Platão foi inspirada por antigas tradições. Alguns dizem que o filósofo criou a história mediante memórias de antigos acontecimentos, como a erupção de Thera (*) e a guerra de Troia, enquanto outros afirmam que ele se inspirou em eventos mais recentes, como a fracassada invasão ateniense da Sicília, em 415 a.C.–413 a.C.
A existência de Atlântida foi razão de muitas polêmicas durante a Antiguidade Clássica; no entanto é rejeitada por autores atuais. Alan Cameron comenta que “só nos tempos modernos é que as pessoas começaram a levar a sério a história da Atlântida; ninguém o fez na Antiguidade”. Embora pouco conhecida na Idade Média, a história de Atlântida foi redescoberta pelos humanistas na Idade Moderna. As descrições de Platão serviram de tema para trabalhos de vários escritores da Renascença, como Francis Bacon em “Nova Atlântida”. O assunto ainda inspira a literatura – da ficção científica a gibis – e o cinema. Atlântida tornou-se referência para qualquer suposição sobre avançadas civilizações pré-históricas perdidas.
Segundo Platão, durante suas viagens pelo Egito, Solon conversou com um sacerdote que vivia em Sais, no delta do Nilo, e este teria lhe falado de antiquíssimas tradições ligadas a uma guerra entre atenienses e atlantes. Segundo esse sacerdote, o povo de Atlântida vivia numa ilha, além dos pilares de Heracles, onde terminava o Mar Mediterrâneo e começava o Oceano Atlântico . O homem teria contado que, quando os deuses helênicos partilharam a Terra, Atenas foi dada à deusa Atena e a Hefesto, enquanto Atlântida tornou-se parte do reino de Poseidon, deus dos mares.
Nas montanhas do centro da ilha vivia uma jovem órfã de nome Clito. Conta a lenda que Poseidon teria se apaixonado pela moça e erguido muralhas de água e fossos em volta da morada da sua amada. Assim, Clito e Poseidon viveram por muitos anos e, desta relação, nasceram cinco pares de gêmeos. O mais velho chamou-se Atlas. Depois de dividir a ilha em dez áreas circulares, Poseidon concedeu supremacia a Atlas, dedicando-lhe a montanha de onde ele exercia o seu poder sobre o resto da ilha.
Em cada um dos anéis reinavam as monarquias de cada um dos descendentes dos filhos de Clito e Poseidon. Reuniam-se uma vez por ano, no centro da ilha, onde o palácio e o templo de Poseidon, com seus muros cobertos de ouro, brilhavam ao sol. A reunião marcava o início de um festival em que cada um dos monarcas caçava um touro. Uma vez caçado, beberiam o sangue do animal e comeriam sua carne, enquanto todos trocavam cumprimentos entre si.
Atlântida seria uma ilha de extrema riqueza vegetal e mineral. Não era apenas magnificamente rica em depósitos de ouro, prata, cobre e ferro, mas também de oricalco, um metal que brilhava como fogo. Os reis de Atlântida construíram inúmeras pontes, canais e passagens fortificadas entre os seus cinturões de terra, cada um protegido com muros revestidos de bronze no exterior e estanho pelo interior. Entre estes brilhavam edifícios construídos de pedras brancas, pretas e vermelhas.
Pouco mais se sabe sobre a Atlântida. Segundo Platão, a ilha foi destruída por um desastre natural – possivelmente um terremoto ou maremoto – cerca de 9.000 anos antes da sua era. Roger Paranhos, em seu livro Akhenaton – A Revolução Espiritual do Antigo Egito, afirma Atlântida foi destruída por um cometa. Essa teoria pode ser confirmada pela hipótese do cometa Clóvis, segundo a qual uma explosão aérea ou um impacto de um ou mais objetos espaciais sobre a Terra, ocorrido entre 12.900 e 10.900 anos atrás, desencadeou uma era glacial e pode ter atingido e submergido o continente.
Diz-se ainda que os atlantes teriam sido vítimas das suas ambições de conquistar o mundo, acabando por ser dizimados pelos atenienses. Outra tradição chega-nos através de Diodoro da Sicília, segundo a qual os atlantes seriam vizinhos dos líbios e teriam sido atacados e destruídos pelas amazonas, as mulheres guerreiras. Segundo ainda outra lenda, o povo que habitava a Atlântida era muito mais evoluído do que os outros da época e, ao prever a destruição iminente, teria emigrado para a África, sendo os antigos egípcios seus descendentes.
Uma das mais polêmicas teorias sobre a Atlântida foi proposta, recentemente, pelo pesquisador e professor Ezra Floid. Partindo do desenho da cidade circular descrita por Platão, Floid propõe que Atlântida, na verdade, era uma gigantesca nave espacial, uma espécie de disco voador movido a hidrogênio e hidromagnetismo, com uma usina central de hidro-forças, chamada de Templo de Poseidon, um imenso OVNI descrito por muitas culturas como A Ilha Voadora (citada no livro Viagens de Gulliver, um romance do escritor irlandês Jonathan Swift.) e relacionada à Jerusalém Celestial descrita na Bíblia (Apocalipse 3, 12), à Purana Hindu que desce do céu e ao Disco Solar dos astecas, maias,incas e egípcios.
Sendo Atlântida uma missão colonizadora extraterrestre, ela teria estado em muitos pontos daTerra, pois se locomovia e se instalava em diferentes regiões. Este seria o motivo pelo qual a localização da ilha ora é imaginada no Mediterrâneo, ora na Indonésia, ora no Atlântico, nos Polos e nos Andes. Atlântida seria a mesma nave descrita na Epopeia de Gilgamesh, dos sumérios. Segundo esta teoria, Atlântida não teria submergido catastroficamente, mas sim intencionalmente, como parte do projeto colonizador que seu povo realizava na Terra. Depois de permanecer algum tempo no fundo do mar, como cidade submarina, o disco-voador atlante teria usado também a hidroenergia de emersão para lançar-se no espaço sideral, provocando, com o seu enorme volume e seu arranque, um gigantesco tsunami circular no oceano onde estaria oculta. Os sobreviventes deste tsunami, depois da tragédia, teriam julgado que Atlântida havia afundado. No entanto, os atlantes apenas teriam voltado para seu sistema natal.
Uma formulação moderna da história de Atlântida e dos atlantes foi feita por Helena Petrovna Blavatsky, a famosa e polêmica fundadora da Teosofia (foto). No seu principal livro, A Doutrina Secreta, madame Blavatsky descreve, detalhadamente, a raça atlante, o seu continente e suas cultura, ciência e religião.
A localização mais recente foi sugerida pela imagem obtida com o Google Earth, por um engenheiro aeronáutico e publicada no tablóide The Sun, mostrando contornos que poderiam indicar a construção de edifícios numa vasta extensão, com dimensões comparáveis ao País de Gales e situado no Oceano Atlântico, numa área conhecida como o Abismo Plano da Ilha da Madeira. Richard Freund, um arqueólogo da Universidade de Hartford, em Connecticut, afirma que um tsunami inundou a antiga cidade.






A operação Locked Shields (Escudos Trancados) não envolveu explosões, tanques nem armas. Na operação, uma equipe de especialistas em TI (Tecnologia da Informação) atacou outras nove equipes, espalhadas por toda a Europa. Nos terminais da equipe de ataque, localizados no Centro de Excelência da OTAN em Defesa Cibernética Cooperativa, foram criados vírus no estilo “cavalo de troia” e outros tipos de ataques que tentavam sequestrar e extrair dados das equipes inimigas. O objetivo era aprender como evitar esses ataques em redes comerciais e militares. A operação mostrou que a ameaça cibernética está sendo levada muito a sério pela aliança militar ocidental.
Tipo de guerra onde não se utilizam armas físicas, mas sim meios eletrônicos e informáticos. Comumente, a palavra é usada para designar ataques, represálias ou intrusão ilícita num computador ou numa rede. Tais situações podem surgir em decorrência de conflitos políticos, econômicos ou militares no mundo real, ou seja, podem surgir de forma totalmente autônoma ou ao mesmo tempo que uma guerra física.
O fato da OTAN ter estabelecido seu centro de defesa na Estônia não se deve ao acaso. Acontece que, em 2007, diversos sites do sistema bancário, da imprensa e do governo daquele país foram atacados com os chamados DoS (tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus usuários.) durante um período de três semanas, o que hoje ficou conhecido como “A 1ª Guerra da Web”. Os responsáveis seriam hackers ativistas, partidários da Rússia, revoltados com a retirada de uma estátua, da época da União Soviética, do centro da capital do país. Os ataques DoS são diretos: redes de milhares de computadores infectados, conhecidas como botnets, acessam simultaneamente o site alvo, que é sobrecarregado pelo tráfego e fica temporariamente fora de serviço. Os ataques DoS são, no entanto, uma arma primitiva quando comparados com as mais recentes armas digitais. Atualmente, o temor é que a 2ª Guerra da Web (se, e quanto acontecer) possa causar danos físicos, prejudicando seriamente infraestruturas e até ocasionando mortes.
Ataques mais sofisticados podem fazer coisas como descarrilar trens em todo o país, por exemplo. Esses ataques podem causar gigantescos “apagões”, não apenas cortando o fornecimento de energia, mas danificando, de forma irrecuperável, geradores que levariam meses para serem substituídos. Eles podem causar explosões em oleodutos ou gasodutos e impedir a decolagem e o pouso de aeronaves. No centro do problema estão interfaces entre os mundos físico e digital conhecidas como Sistemas Scada, ou Controle de Supervisão e Aquisição de Dados.
Estes controladores computadorizados assumiram tarefas que antes eram feitas manualmente. Eles fazem qualquer coisa, desde abrir as válvulas de oleodutos até controlar semáforos e, assim, paralisar completamente o trânsito das grandes cidades. Em breve, estes sistemas serão comuns em casas, controlando coisas como o aquecimento central. Um detalhe importante é que estes sistemas usam o ciberespaço para se comunicar com os controladores, receber a próxima tarefa e reportar problemas. Caso os hackers consigam entrar nestas redes, em tese, conseguiriam também o controle da rede elétrica de qualquer país, do fornecimento de água, sistemas de distribuição para indústria e supermercados, redes do sistema financeiro, controle do tráfego aéreo e outros sistemas ligados à infraestrutura. Seria o caos total da civilização, com o pânico generalizado em todo o planeta. Xeque mate.
Em 2007, o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos demonstrou a potencial vulnerabilidade dos sistemas Scada. Com um software, o departamento entrou com comandos errados e atacou um enorme gerador a diesel. Vídeos da experiência mostram o gerador chacoalhando violentamente e depois a fumaça preta toma toda a tela. O temor é de que, um dia, um governo hostil, terroristas ou até hackers, que apenas queiram se divertir, possam fazer o mesmo no mundo real. Se as armas cibernéticas se espalharem, os alvos serão, na maioria, ocidentais, ao invés de alvos em países como o Irã, que têm pouca dependência da Internet. Isso significa que as velhas regras de defesa militar, que favoreciam países poderosos e tecnologicamente avançados, como os Estados Unidos, já não são mais válidas.
O Exército Brasileiro anunciou a compra de novos softwares para a segurança e prevenção contra ataques cibernéticos. As medidas fazem parte de um planejamento mais abrangente do governo brasileiro para criar um sistema de defesa e contra-ataque para possíveis ameaças a páginas e redes institucionais e de proteção a dados sensíveis.
“Hoje temos um preparo mínimo para cenários de ataque. Temos uma grande rede, a EBnet, que reúne as unidades do Exército de todo o País, e ela está bem blindada, mas, mesmo assim, ainda há pontos de vulnerabilidade”, disse o general Antonino Santos Guerra, diretor do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (foto).
A segurança cibernética foi o tema da BITS 2012, evento que aconteceu de 15 a 17 de maio, em Porto Alegre. O general José Carlos dos Santos (foto), responsável pelo Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro (CDCiber) explicou como o governo está montando sua força-tarefa tecnológica, por meio do CDCiber , e sobre o desafio da primeira grande missão: o monitoramento efetivo da Rio+20, conferência da ONU, que acontecerá de 20 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, e que deve reunir cerca de 100 chefes de Estado e de Governo. A Defesa Nacional também é alvo dessa estratégia de proteção na Internet. Existe uma preocupação com as recentes ofensivas de hackers a sistemas importantes de outros países, que atacam principalmente setores de energia. Em 2010, por exemplo, o Irã teve seu programa nuclear atingido pelo vírus Stuxnet ( projetado especificamente para atacar o sistema operacional SCADA, desenvolvido pela Siemens para controlar as centrífugas de enriquecimento de urânio iranianas). E há um aumento crescente das atividades hackers, com o governo sendo sempre um alvo preferencial.