13/11/2011

Como Estudar!

Você já se perguntou como se estuda??
Algumas dicas!


ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS
Estudar é uma atividade que exige esforço e dedicação prolongada. As observações e sugestões abaixo não são receitas mágicas que conduzam ao «estudo sem dor», nem truques que produzam resultados espetaculares, de um dia para o outro. Estudar com método permite economia de esforço, melhoria de rendimento e mais alegria no trabalho. Vale a pena aprender a estudar. Quem sabe estudar ganha gosto pela aventura de aprender sempre coisas novas e permanecer atualizado, pela vida afora, para além da escola.
ORGANIZANDO O MÉTODO DE ESTUDO:
Captar: Uma boa captação dos assuntos implica:
  • compreender, antes de decorar;
  • organizar as idéias;
  • relacionar os conhecimentos.
Uma boa captação não é o simples registro mecânico dos assuntos, como se fôssemos gravadores de som e imagem. Só as coisas compreendidas entram na memória «a longo prazo». É necessário compreender a matéria, perceber o seu significado e a sua aplicação.
Organizar as ideias implica, entre outras, duas condições básicas:
  • Descobrir e fixar a ideia-base, a regra ou o principio organizador da matéria.
  • Não perder de vista o todo. Quando a matéria é complexa ou em grandes quantidades, é aconselhável dividi-la em partes e captar uma de cada vez. Porém, não se deve perder a ligação de cada parte com o todo. Para tal, poder-se-á fazer uma rápida revisão da matéria já aprendida, antes de partir para novas aprendizagens.
Relacionar: Um bom processo de aprendizagem, que facilita a memorização, é relacionar a matéria nova com todos os conhecimentos já adquiridos. Por um efeito de transferência positiva, conhecimentos anteriores bem assimilados facilitam a captação e dificultam o esquecimento.
Autoavaliar: A autoavaliação é um termômetro para medir a aprendizagem e uma bússola para orientar o estudo.
Medir a aprendizagem: Para medir o seu nível de aprendizagem, deverá fechar o livro ou o caderno de apontamentos e tentar reproduzir, de forma pessoal (mentalmente, em voz alta ou por escrito), o essencial do que assimilou. Sugerimos três processos eficientes de autoavaliação - poderá inventar outros ou escolher um destes:
  • Elaborar esquemas ou resumos e confrontá-los com o texto original.
  • Resolver os exercícios apresentados nos manuais e verificar as soluções, sempre que as houver.
  • Fazer perguntas a si próprio sobre os pontos mais significativos da matéria e redigir respostas claras e rigorosas - escrever respostas permite verificar melhor o que se sabe e o que se ignora.
Revisar: Para combater o esquecimento, faz falta a revisão. A revisão é a terceira etapa do método para uma boa memorização. Ela não serve para aprender; serve para reaprender. Com revisões adequadas, reaviva-se o aprendido. Refresca-se a memória. Reduz-se a porcentagem dos esquecimentos.
Um bom esquema de revisões é o seguinte:
  • Revisão inicial - uma revisão logo a seguir à captação é muito eficaz, porque ajuda a clarificar as ideias e a consolidar a aprendizagem. Uma recapitulação rápida da matéria, antes de por os livros à parte, fortalece a retenção.
  • Revisões intermédias - podem ser feitas 3 dias ou uma semana depois da aprendizagem (dependendo do processo de estudo) e tem por finalidade reavivar a matéria esquecida. Uma matéria super-aprendida (aprendida e revista várias vezes) fica mais segura e aprofundada. Quando mais se repete mais se aperfeiçoa.
  • Revisão final - é a recapitulação geral dos tópicos essenciais, feita no próprio dia ou na véspera das provas. Mesmo os alunos que só estudam «à última hora» devem guardar uns minutos para a revisão final.
Processos de revisão:
  • Praticar o aprendido. O processo mais eficiente para manter vivos os conhecimentos é usar a matéria e fazer exercícios práticos, sempre que possível (exemplos: a conversação em línguas estrangeiras e a resolução de problemas em Física e Matemática). Praticar é a melhor forma de não esquecer.
  • Reler o essencial, trabalhar com método, fazer sublinhados e anotações nos livros e, além disso, elaborar apontamentos, onde registra o essencial da matéria. Para rever, sobretudo na altura das avaliações, basta reler o que antes se selecionou.
OUTRAS DICAS
  • Para descobrir o essencial e tirar bons apontamentos é vantajoso conhecer o método do professor, interpretar bem as palavras e ouvir até ao fim aquilo que se diz na aula. Depois de saber como cada professor costuma organizar as suas aulas, torna-se mais fácil seguir o fio condutor dos seus raciocínios.
  • Ouça até ao fim as explicações dadas pelos professores, mesmo que não goste ou não concorde. Essa é a condição indispensável para captar bem os assuntos e fazer, depois, intervenções de qualidade. Quem escuta apenas o que lhe interessa corre o risco de perder o mais importante ou fazer intervenções despropositadas.
  • O interesse e a proatividade são atitudes corretas. O bom aluno participa da aula; isso implica em manifestar uma atitude ativa e colaborante nas aulas. Os alunos participativos aprendem mais e, pela sua atitude positiva, estimulam os professores. As aulas tornam-se mais animadas se houver colaboração entre professores e alunos.
  • Fazer perguntas ao professor é um processo eficiente de participação nas aulas, ao alcance de todos os estudantes, mesmo dos mais tímidos. Boas são as perguntas interessadas, concretas e oportunas. Fazer perguntas despropositadas ou em número excessivo acaba por perturbar o ambiente de trabalho e empatar o avanço da matéria. Isso não favorece o aluno.
Anotações: O normal é fixarmos cerca de 20 por cento daquilo que apenas ouvimos. A única técnica que resulta para não perder o que se escuta é registrar um pouco do que se ouviu, de forma seletiva.
Tipos de registros:
  • Esquemas (gráficos, quadros, desenhos) apresentados na aula. Um esquema resume o essencial.
  • Definições, fórmulas, sínteses e comentários feitos pelo professor. A€ Estes elementos dão pistas sobre o que ele mais valoriza e permitirão fazer testes melhores.
  •  Indicações bibliográficas fornecidas pelo professor.
  • Use abreviaturas e outros sinais gráficos nos registros; evite artigos, conjunções e até alguns verbos, como se faz nos emails ;
Trabalhos em grupo: Estudo individual e trabalho em grupo não se excluem. São complementares. A primeira condição para ter sucesso no trabalho em grupo é a escolha adequada dos colegas que vão integrar a equipe. Na realização de um trabalho sério, os melhores aliados são os colegas motivados e responsáveis. 
Deveres de casa- imprescindíveis à confirmação /revisão da aprendizagem. Faça todos a cada dia. Não deixe para depois.
Reação às notas: Uma boa nota representa um êxito, por mais pequeno que seja, e tem efeitos salutares. Reforça a auto-motivação e a autoconfiança. Indica que se está no bom caminho. Uma nota baixa é um «cartão amarelo», um aviso sério para mudar de estratégia. Perante uma nota baixa ou negativa, assuma, com serenidade, as suas responsabilidades e tente aprender com os erros. Enquanto persistir em culpar apenas os outros, nunca estará disposto a aprender as lições que os erros oferecem. Comprometa –se com o que pode cumprir, começando de imediato, nessa situação, a fazer o que está ao seu alcance para evitar novos insucessos.
Simulados: Faça, primeiramente, as disciplinas em que tenha mais habilidade; não fique agarrado em questão que não souber resolver – vá em frente e , posteriormente, retorne a elas. Isso evitará perda de tempo.

Siga as orientações do professor.
Aprender torna-se mais fácil e aprazível
com o método correto... Descubra o melhor para você e organize-se !

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